Porquê?
O que sabes tu de amor?
O que sei eu sobre ele?
O que sabemos?
A resposta é nada!!
Posiciono-me
Pergunto-me
Questiono-me
Quem sou eu?
Sou alguém?
Que faço aqui?
Sou uma vítima da morte
Que se apodera da minha ingenuidade
Que nasce com destino a morrer
Sou eu alguém para te julgar?
És alguém para o fazeres?
Alguém é alguém?
Nasci, estou a crescer, e em breve morrerei
Este é o destino
É o este percurso
É para isto que nascemos
Choramos,
Rimos,
Sonhamos,
Vivemos,
Amamos,
Sofremos...
Nada pára o destino
Ninguém o pode contornar
Nada o impedirá
©Maria Serpa